No primeiro tempo, Peixe demorou para acordar no jogo mas meteu uma bola na trave. Na segunda etapa, equipe dominou o jogo, mas pouco criou e, mesmo com um homem a mais por muitos minutos, não conseguiu balançar as redes. Confira as atuações dos atletas santistas no empate em 0 a 0 com o time paraguaio.
João Paulo – Em sua estreia em jogos da Libertadores, mostrou a segurança de sempre. Fez boas defesas em chutes de longa distância quando exigido. NOTA 6
Pará – Além de seguro na marcação, foi uma boa opção ofensiva quando encostou em Marinho. NOTA 6
Madson – Pouco tempo em campo. SEM NOTA
Lucas Veríssimo – Não perdeu uma disputa de bola, tanto por baixo como por cima. NOTA 7
Luan Peres – Assim como seu companheiro de zaga, teve uma boa atuação, ganhando quase todas as disputas. NOTA 6.5
Felipe Jonatan – Na marcação teve muito trabalho, mas foi bem. No ataque faltou chegar mais na linha de fundo, mas arriscou bons chutes de longa distância. NOTA 6
Jean Mota – Pouco tempo em campo. SEM NOTA
Alison – Mostrou dificuldade nas saídas de bola, principalmente nos 30 primeiros minutos de jogo. Depois, como todo o time, se soltou mais e melhorou. NOTA 5.5
Lucas Lourenço – Pouco tempo em campo. SEM NOTA
Diego Pituca – O melhor homem do meio-campo do Peixe. Marcou, armou e atacou, mas faltou seus companheiros de setor colaborarem mais. NOTA 6.5
Carlos Sánchez – Combateu mais e ainda apareceu com maior frequência no ataque do que nos últimos jogos, mas precisa ter melhor recomposição e criar mais, além de caprichar mais nas bolas paradas. NOTA 5.5
Soteldo – Demorou para entrar no jogo, mas quando acordou foi o homem mais perigoso da equipe, criando boas jogadas pela esquerda nos dois tempos da partida. NOTA 6.5
Marinho – Muito marcado, pouco conseguiu ganhar as jogadas individuais, pois quase sempre tinha pela frente dois marcadores ou mais. Mesmo assim, foi bastante participativo e combativo. E como apanhou no jogo. Precisa brigar com os companheiros para ser o batedor oficial de toda bola parada da equipe, pois seus chutes fazem a diferença. NOTA 5.5
Raniel – Além de brigar por todas as bolas, voltou para ajudar no meio para armar a marcar. Fez um belo pivô para Soteldo que acertou a trave na primeira etapa, mas também perdeu duas chances de finalizações sozinho na área, uma em cada tempo. NOTA 5.5
Marcos Leonardo – Entrou mais quase não pegou na bola. Atuação muito discreta do jogador. NOTA 4.5
Cuca – Nesse momento, o Santos não parece funcionar com Alison e Sánchez juntos, pois perde mobilidade e marcação. Jogando muito espaçado e com uma marcação só no seu campo, mais uma vez a equipe demorou muito para entrar no jogo, fato que já havia ocorrido nas partidas contra São Paulo e Atlético-MG. O ponto positivo principal é que o treinador parece ter arrumado o sistema defensivo, com os quatro homens do setor, assim como recuperando o meio-campista Pituca, que mostra evolução a cada jogo. NOTA 5
Partida fraca principalmente no setor de criação. Alisson, Pituca e Sanches criam muito pouco, além de a transição ser muito lenta. O Pato Sanches corre e dá passes como estivesse usando um pé de pato. O veterano pega a bola, dá uns cinco toques para levar para o lado direito e, enfim, passar a bola. Tudo muito previsível, lento. E as cobranças curtas de escanteio? Os caras vão voltando a bola para o seu campo até o último homem da linha receber a bola e dar um chutão sem precisão ou ficar perigosamente ameaçado. O Marinho e o Soteldo ficaram encaixotados por até três defensores e ninguém encostava para dar opção de passe. Aliás, se o Santos FC tinha um homem a mais e o Marinho (ou o Soteldo) sofria marcação dobrada, alguém do Santos FC tinha que ficar livre (alguém do Santos FC bateu cartão e foi embora ou alguém bateu cartão pelo outro, pois parecia que o Santos FC é que tinha jogador a menos, Outra possibilidade é que o Olímpia tenha vindo com jogadores a mais. O VAR poderia esclarecer quantos jogadores do Santos e do Olimpia realmente estavam em campo). Quando o Santos FC joga com um jogador a menos, fora de casa, sofre porque o adversário aproveita a superioridade numérica e pressiona. Quando o Santos FC, jogando em casa, tem um jogador a mais, sofre porque o adversário recua e se fecha. Enfim, sempre prejudicam o Santos FC. O Cuca reclamou que falta opção para armador e centroavante (e, pelas improvisações, também deve faltar lateral esquerdo). Para resolver, trouxeram o zagueiro Laércio, o volante Welison e praticamente fecharam com Elias e Robinho. Nenhum deles é meia armador ou centroavante. O Marcos Leonardo já está chamuscando, prestes a queimar. Segue a dependência do Marinho e alguns lampejos do Soteldo.