O ex-presidente Modesto Roma Jr. assinou acordo com a Doyen Sports para reduzir a dívida do Peixe com o fundo (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O Comitê Gestor da nova direção santista, presidida por José Carlos Peres, quer que o Conselho Deliberativo do clube analise o acordo assinado pelo antigo gestor, Modesto Roma Jr, com o fundo maltês Doyen Sports assinado no ano passado.

Existe a suspeita de que o antigo Comitê Gestor de Modesto Roma não tenha aprovado o acordo da maneira como ele foi assinado. De acordo com o contrato, o fundo de investimento teria direito a 4% de qualquer negociação internacional feita pelo Peixe mesmo que não tenha intermediado o negócio. Caso tenha participação, a Doyen Sports teria direito a 8% do valor.

As atas, obrigatórias em todas as reuniões de qualquer Comitê de Gestão do Santos, não indicam esses números, mas sim, apenas que a Doyen seria o representante internacional do Peixe no mercado.

Em dívida com o fundo maltês desde a contratação de Leandro Damião em 2013, o ex-presidente assinou o acordo em ordem de diminuir essa dívida, já que o Santos não tinha condições de ressarcir o que foi investido pela empresa. Além da negociação pelo atacante que veio do Internacional, a Doyen ainda cobrava porcentagens de Gabigol, Geuvânio e Daniel Guedes, negociadas no final da gestão de Odílio Rodrigues.

O Diário do Peixe tentou contato com o Comitê Gestor do antigo presidente, mas foi informado que há uma cláusula de confidencialidade assinada na ocasião do acordo que impede os membros de revelar informações sobre o contrato.