O Santos já vivia grande problemas financeiros antes da chegada do COVID-19, mas com a pandemia a crise se agravou e o clube sofre de todos os lados. Mas ajudas também chegam na Vila Belmiro.
Por meio de uma live realizada nesta semana pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), Marco Aurélio Cunha, Coordenador do Futebol Feminino da CBF, disse que a entidade está colaborando com R$ 150 mil com os clubes para dar suporte ao futebol feminino.
“A CBF deu uma base de sustentação financeira para estes três meses, ao menos por enquanto de paralisação devido à pandemia. Os clubes da Série A, que são 16, e os 36 clubes da Série A2 receberam um apoio financeiro para que tenham a possibilidade de ressarcir suas atletas e comissão técnica”, disse o cartola.
Marco Aurélio também falou durante a live sobre como a CBF está atuando para fazer o futebol feminino crescer no Brasil.
“O futebol feminino está sendo incentivado, a CBF ainda aposta muito no futebol feminino. Nós trabalhamos para que venha e está tendo êxito de público e mídia, tem atualmente transmissão do Campeonato Brasileiro na TV aberta. Fora as diferenças salariais pelo que um arrecada e o outro ainda não arrecada por ser um investimento, a entidade viabilizou um recurso para que as meninas não fossem desamparadas. Quando o futebol tem nível técnico, grandes jogos, tem público. Mais de dez atletas já voltaram da Europa para o futebol brasileiro. Hoje temos rivalidades entre São Paulo e Corinthians, Palmeiras e Corinthians, Santos e Grêmio… progressivamente este público vai aumentando. Estamos estimulando isto por meio da televisão, e vamos fazer nossa parte. Já tivemos público de mais de dez mil pessoas na Vila Belmiro, por exemplo”, falou o cartola.
As Sereias da Vila participavam do Campeonato Brasileiro quando a competição foi interrompida devido a pandemia do COVID-19. Invicto, o time do Santos tinha ganho os quatro jogos que fez e liderava o campeonato, com 12 pontos, ao lado da Ferroviária.
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