Rodrygo chegou a vomitar no gramado após sofrer uma forte pancada durante a partida contra o Estudiantes (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

Por meio de seu site oficial, o Santos se manifestou contra a declaração do lateral-direito Fucile, do Nacional-URU, que admitiu tirar Rodrygo após levar três canetas. Segundo o jogador disse ao portal uruguaio Referi, ele nunca havia tomado três ‘rolinhos’ no mesmo jogo e a falta que tirou o atacante do jogo era a única maneira de parar o novo raio santista.

No texto, o Peixe lamentou a violência praticada pelo uruguaio, que inclusive tem passagem pelo Santos, e reforçou que “aqui” é lugar de jogar futebol.

“Nem sempre ganhamos, é verdade. Mas nos entristecemos ao ver decisões como as tomadas pelo jogador uruguaio. Nossos Rodrygos não pararão. Nem com ameaças, nem com faltas, nem com exageros”, escreveu o Santos no manifesto.

O atacante Rodrygo passará por exames para detectar a gravidade do entorse no tornozelo esquerdo. Confira o texto na íntegra.

“Os Meninos da Vila nascem para jogar bola e são estimulados para isso. Nem sempre se ganha, mas aqui é lugar de jogar futebol. Dar e tomar dribles faz parte. Tomar três dribles desconcertantes de um novo craque do mundo do futebol não significa uma mancha na carreira. Mas tirar esse craque de campo, com uma falta grave, e reconhecer que o tirou por não saber como não tomar o quarto drible, isso é.

O lateral Jorge Fucile, do Nacional do Uruguai, e que jogou no próprio Santos FC em 2012, admitiu que precisou apelar para a violência para frear o atacante Rodrygo. O mais novo raio da Vila passará por exames assim que chegar ao Brasil. Fará isso para saber a gravidade da contusão que só existiu porque um adversário não sabe ainda, já em final de carreira e mesmo ainda jogando por um dos clubes mais tradicionais do esporte, que respeito à um colega de profissão é elementar.

Como afirmou nosso técnico Jair Ventura “A técnica não pode perder para a violência”. E se depender do Santos FC isso nunca acontecerá. Nem sempre ganhamos, é verdade. Mas nos entristecemos ao ver decisões como as tomadas pelo jogador uruguaio. Nossos Rodrygos não pararão. Nem com ameaças, nem com faltas, nem com exageros. Nem mesmo com Fucile.”