O Santos encerrou 2019 com 91 atletas profissionais registrados na Federação Paulista de Futebol, além de 89 jogadores com vínculos de formação ou iniciação esportiva (para as categorias de base).
O Peixe terminou o ano com o mesmo número de jogadores inscritos que o Palmeiras. O São Paulo é o clube com menos atletas profissionais registrados (74) enquanto o Corinthians é o clube com mais atletas (103).
Nos registros do Peixe ainda aparecem Victor Ferraz, emprestado ao Grêmio, e Rodrigão, emprestado ao Ceará. O atacante Raniel, contratado ao São Paulo, já está entre os inscritos do Santos, mas o mesmo ainda não acontece com o lateral-direito Madson, envolvido na negociação de Ferraz. Ele ainda não consta na relação.
Entre os 91 jogadores, além de destaques do time profissional, como Carlos Sánchez e Soteldo, e promessas da base, como Marcos Leonardo e Lucas Lourenço, há nomes curiosos. Um deles é o de Lucas Yanase, primeira contratação da gestão de José Carlos Peres no Santos. Ele vai para o ser terceiro (e último) ano de contrato sem ter jogador uma partida pelo clube.
Quem já não faz mais parte da relação é o goleiro Preto. Contratado em 2015, na gestão de Modesto Roma Júnior, para fazer parte do time Sub-23 (mesmo tendo na época 29 anos), ele teve o contrato renovado em 2017 até o final de 2019. Em 2016 e 2017 ele chegou a atuar pelo Santos B, mas nas duas últimas temporadas não entrou em campo. O clube chegou a tentar acordo para a rescisão contratual, mas não conseguiu.
É duro saber que mesmo com 180 jogadores disponíveis, o Santos vai precisar contratar. se quiser brigar por algum título. Difícil acreditar que alguém fez uma avaliação criteriosa na maioria dessas contratações. No caso do goleiro Preto, que veio com 29 anos para figurar no time sub 23, fica a prova de que o setor de análise de desempenho sequer sabe que 29 é maior que 23. Ninguém acredita (a exceção da diretoria Santista) que um jogador desse nível possa fazer parte de um time da série B, quanto mais da série A. Houve gestão temerária ou, no mínimo, gestão calamitosa. É o Santos FC contribuindo para diminuir o.numero de desempregados do Brasil, com muita quantidade e pouca qualidade. Nessa batida, não tem como se manter com a cabeça fora d’água. Que o decadente Cruzeiro sirva de exemplo.
Prezados jornalistas, se formos frios e imparciais poderemos concluir que o Santos FC apresenta um total próximo dos outros 3 clubes da capital. Mas já me espanta o fato que no máximo o nome de 1/3 deste total circula na mídia. E os outros 2/3, fazem o que? Eu fiquei surpreso ao saber que 2 jogadores do Santos que interessam ao Bangu e um goleiro trazido por Modesto Roma para ao sub-23 nem treinam no clube. Para uma análise crítica sobre este número (91) apresentado é preciso saber: 1. Quem são estes atletas? 2. Qual é a idade de cada um? 3. Qual é o total gasto com salário CLT e direitos de imagem com cada um? 4. Quem está ou esteve emprestado? E se for possível fazer este mapeamento: quem é o empresário ou representante de cada um e qual a divisão dos direitos econômicos? Considerando sub-17, sub-20 e time principal teremos uma média de 30 jogadores por grupo. Esta divisão está correta? Qual seria o número ideal para concluirmos que o Santos FC tem um elenco e uma folha de pagamentos enxutos?