Atacante cita “viagem a mais” como problema para atuar na capital paulista (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O Santos vem cumprindo a promessa de campanha do presidente José Carlos Peres e dividindo as partidas de forma igual entre Vila Belmiro e Pacaembu. No entanto, a divisão não agrada a todos os jogadores do Peixe. Em meio a uma maratona de partidas, 13 em 40 dias até a parada para a Copa do Mundo, a viagem até São Paulo complica a logística e a preparação do Santos.

“Jogar no Pacaembu é uma viagem a mais, mesmo jogando em casa. Jogamos no meio de semana fora de casa, voltamos para Santos e temos de ir para São Paulo. Essa parte da logística atrapalha um pouco”, opinou o atacante Eduardo Sasha, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira no CT Rei Pelé.

No início do semana, o vice-presidente Orlando Rollo esteve no CT Rei Pelé, na ausência de José Carlos Peres que está chefiando a delegação da Seleção Brasileira, para conversar com o elenco e entender a preferência dos atletas sobre a questão de atuar em dois estádios.

Ficou decidido que a divisão continuará, mas será melhor planejada pois, em determinados jogos, a melhor escolha é atuar na Vila. Foi o caso da partida contra o Internacional, inicialmente transferida para o Pacaembu, que voltou a ser agendada para a Vila Belmiro a pedido do Peixe.

“A diretoria tem nos passado total confiança e continuam nos apoiando. Só depende da gente para sairmos dessa situação. Podem ter certeza que todos nós estamos incomodados com isso. Vamos buscar o quanto antes sair com essa vitória”, completou Sasha.

O Santos tem a chance de quebrar a sequência negativa de quatro partidas sem vencer nesta quinta-feira, às 21h, diante do Atlético-PR, na Arena da Baixada, em Curitiba. A equipe deixou o CT Rei Pelé na tarde desta quarta-feira com destino à capital paranaense.