Eduardo Sasha e Dodô se conhecem desde as seleções de base (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O atacante Eduardo Sasha não balança as redes há quatro meses. Seu último gol foi contra o Palmeiras, na partida de volta da semifinal do Campeonato Paulista, no dia 27 de março, quando, de cabeça, completou o cruzamento de Daniel Guedes para as redes e abriu o placar pra o Santos.

No entanto, de lá pra cá, Eduardo Sasha tem sido sacrificado na marcação. Pelo menos essa é a opinião do companheiro de equipe, e amigo de séries e jogos online, Dodô.

“Tem se sacrificado bastante e isso influencia nos gols. No começo do ano estava mais fixo, fazendo mais gols, e ele se sacrifica em prol do grupo, mudar de posição não é algo que nós jogadores gostamos muito. Essa mudança tem influenciado um pouco nos gols, mas não nas atuações. Tem papel importante, dá assistências, controlamos mais contra o Flamengo por segurar a construção, sem ele sofremos um pouco mais. Dos quatro atacantes, um tem que se sacrificar e no momento tem sido ele”, explicou o lateral.

Contratado por empréstimo no início do ano, Eduardo Sasha encantou nos primeiros jogos e fez com que o Santos oferecesse ao Internacional, antigo dono dos direitos do jogador, o lateral-esquerdo Zeca em troca do contrato em definitivo de Sasha. Na temporada, Eduardo Sasha tem 35 jogos, com seis gols e cinco assistências, mas seu rendimento caiu nas últimas partidas.

“Atacante gosta de fazer gols sempre. Conheço o Sasha há quase 10 anos, jogamos na seleção de base e era meu companheiro de quarto também. Tínhamos Neymar, Coutinho e o técnico, o colocou como volante. Isso mostra a versatilidade dele, pode jogar em várias posições. Centroavante, 10, externo na direita e esquerda”, conta Dodô.

Com Sasha e Dodô em campo, o Santos enfrenta o América-MG neste domingo, às 19h, na Vila Belmiro, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.