O site Ge.com publicou na manhã desta sexta-feira uma matéria com transcrições das gravações e mais detalhes sobre o processo do atacante Robinho na Itália. O jogador foi condenado em primeira instância a nove anos de prisão por participar de um ato de violência sexual em grupo. Veja a matéria completa aqui.
A condenação foi baseada no depoimento da vítima e em conversas telefônicas interceptadas com autorização da Justiça. O carro do jogador foi grampeado e foram colocadas escutas nos telefones dos envolvidos no processo. Em uma das conversas entre Robinho e Ricardo Falco, o outro amigo já condenado, eles lembram o ocorrido e admitem que a vítima não estava em condições de se defender ou concordar com algo.
Falco: “Ela se lembra da situação. Ela sabe que todos transaram com ela”
Robinho: “O (nome do amigo) tenho certeza que gozou dentro dela”
Falco: “Não acredito. Naquele dia ela não conseguia fazer nada, nem mesmo ficar em pé, ela estava realmente fora de si”
Robinho: “Sim”
Em outra conversa entre Robinho e o músico Jairo Chagas, que tocou na casa na noite do ocorrido, dá detalhes da sua participação na agressão sexual.
Robinho: “A polícia não pode dizer nada, eu direi que estava com você e depois fui para casa”
Jairo: “Mas você também transou com a mulher?”
Robinho: “Não, eu tentei”
Jairo: “Eu te vi quando colocava o pênis dentro da boca dela”
Robinho: “Isso não significa transar”
Os advogados de Robinho recorreram da decisão e o caso começará a ser julgado em segunda instância no dia 10 de dezembro. No primeiro julgamento, o atacante admitiu uma relação de sexo oral, mas afirmou que foi consensual. No depoimento da vítima, publicado pela GE, ela disse ter ouvido Robinho pedindo uma camisinha, mas diz não ter tantos detalhes do momento.
“Acredito que no início estivesse fazendo sexo oral em (Nome do amigo), e Robinho aproveitava de mim de outro modo, e depois eles trocaram de papel, dali não me recordo mais nada porque me encontrei rodeada pelos rapazes, não sabia o que acontecia”, afirmou a garoto no depoimento.
O problema era tão somente do Robinho, agora também é do Santos FC, que não tinha nada a ver com essa bagunça. Exposição extremamente negativa para a imagem do clube. Até o julgamento, em dezembro, essa estória ainda vai render muita dor de cabeça.