Renata Diniz passou pelo Santos entre 2004 e 2005 e chega para novo cargo (Crédito: Tiago Maestre/Santos FC)

Renata Diniz, supervisora das categorias de base feminina do Santos, comentou sobre sua função no clube e os desafios nessa reformulação que as Sereinhas da Vila vêm passando ao DIÁRIO. A profissional atua como “braço direito” da coordenadora Aline Xavi.

“Minha função no Santos hoje é de supervisora das categorias de base. Fiquei super feliz quando recebi o convite e serei eternamente grata pela oportunidade que o clube me deu, de iniciar um novo ciclo da minha carreira dentro do esporte, mas agora fora das quatros linhas”, falou.

“Chego com o desafio de aproximar a base do profissional, trazer uma metodologia de trabalho, ajustar o perfil das jogadoras. Tudo isso faz parte dessa nossa reformulação. É um cargo novo, que não tinha no clube. Dar um suporte para as meninas, atenção e ajudar no crescimento delas. Acredito que com a minha experiência dentro do futebol, como atleta, eu posso agregar muito no dia a dia delas”, completou.

Ex-Sereia, Renata teve passagem pelo Peixe como jogadora entre 2004 e 2005 e contou sobre sua carreira. Ela revelou a procura pelos estudos depois de pendurar as chuteiras.

“Iniciei minha carreira aos 13 anos de idade, passei por diversos clubes nacionais e tive a oportunidade de defender a Seleção Brasileira na categoria de base e principal, sendo convocada para a Copa do Mundo em 2003. Também tive a oportunidade de atuar fora do país. No início do ano passado, comecei a estudar a parte de gestão no esporte porque tinha decidido que iria parar de jogar no final do ano, então me preparei durante todo o ano, buscando me qualificar”, esclareceu.

Visando o projeto a longo prazo, a supervisora analisou o futuro da base feminina do Santos e falou sobre a parceria com a técnica Thais Cavalcanti e a nova comissão técnica.

“Acredito que o projeto futuramente vai nos ajudar bastante na captação de novas jogadoras para o cenário. Acredito também que isso vai ajudar muito na visibilidade, para aquelas que não têm oportunidade de serem vistas dentro da modalidade. Está sendo uma experiência muito legal. A comissão tem ajudado bastante nesse processo e é uma troca de experiências boa, que agrega muito também no meu crescimento”, falou.

Por fim, Renata revelou sobre os passos da integração da base com o profissional feminino no dia a dia em conjunto com o técnico Kleiton Lima.

“O Kleiton já foi meu treinador e eu conheço um pouco a forma que ele trabalha sei o perfil de atleta que ele busca. Ele tem observado de perto os jogos, principalmente quando jogamos em casa. A ideia é aproximar a base do profissional e temos duas atletas já integradas, Raissa e Michelle. Elas vieram e ainda jogam na base, mas já estão desde janeiro com o profissional”, concluiu.

Leia também: