Thais Picarte, coordenadora do futebol feminino do Santos, apresentou o técnico Caio Couto na coletiva de apresentação nesta quarta-feira (25). A dirigente comentou sobre a demora na troca de comando após o rebaixamento no Brasileiro e ressaltou os processos na escolha para trazer o treinador para a segunda passagem nas Sereias da Vila.
“Nós encontramos situações difíceis e complexas na qual hoje temos que ser cada vez mais cautelosos de quem e como trazer. Nos reunimos, pensamos no perfil do treinador que era necessário para que a equipe tivesse uma mudança de postura. Quais eram as posições, as atletas que precisávamos de uma reposição. Tudo isso foi feito com cautela de forma pensada e bem estruturada. Por isso a gente demorou um pouco mais do que gostaríamos para chegar na definição do Caio como treinador para essa reformulação. Caio é extremamente tático, com conhecimento grande dos jogos e sempre foi estudioso. Somos muito cautelosos em quem trazer para a Libertadores que a gente precisa e também nesses reforços que estamos trazendo. Gostaríamos de ter feito antes, mas se deu dessa maneira para o treinador ser o Caio e compor dessa forma possível”, afirmou.
Picarte reforçou o aprendizado com o rebaixamento, mas vê projeto da modalidade sendo feito a longo prazo. Ela afirmou que a gestão Marcelo Teixeira deixará frutos para o futuro do feminino do clube. Thais ainda comentou sobre o nível interessante do Paulistão e a chance de classificação.
Além disso, está confiante em uma boa campanha na Libertadores e acredita que o desempenho da equipe da competição possa mudar a visão do mercado em relação ao Santos. Apesar de lamentar o começo ruim da temporada que culminou no rebaixamento, vê o foco na Libertadores e comentou sobre o critério da lista das jogadoras que irão viajar ao Paraguai.
“No Paulistão, estamos em um nível interessante e estamos na briga pela classificação. Nosso primeiro objetivo, então a equipe está focada e estruturada. Já pensando no ano que vem, equipe competitiva para a Libertadores, tendo crença de um bom trabalho na Libertadores e isso vai fazer diferença no mercado. Nossas atletas se sentem em casa, muitas que saíram tem vontade de voltar e temos contato com essas meninas. O resultado não veio pelo começo. Futebol feminino não se faz em uma semana ou em um mês. Estamos dentro do planejamento que esperamos até 2027. Temos uma gestão que vai deixar o feminino entre uma das grandes equipes no Brasil como sempre foi, mas isso leva tempo. Para podemos desfazer o que foi feito, leva tempo e estamos tendo esse cuidado”, reforçou.
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“A Libertadores como todas as competições tem prazo para inscrição e ele foi encerrado. A equipe que vai viajar essa semana iremos divulgar a lista. Número pequeno para Libertadores, competição de tiro curto e é curto. As decisões tem que ser tomadas com extremo cuidados. Temos 20 atletas, 2 sendo goleiras. Temos cerca 30 no total, experientes e renomadas. Para a Libertadores, tomadas as decisões de melhor desempenho, quem está melhor fisicamente, mais focada e entendendo o modelo de jogo pedido. Vamos levar o que temos de melhor na equipe hoje, todas as decisões foram tomados no melhor da equipe. Antes, hábitos de atletas que melhor que estavam capacitadas não viajavam. Hoje, desempenho é o que precisamos. Competição curta e precisamos de atletas mais completas. Um cartão ou outras coisas, precisamos o que tem de melhor”, completou.
Uma das mudanças no ano das Sereias foi também com a Aline Xavi, que era coordenadora administrativa das Sereias até então. Antes da chegada de Thais Picarte, ela quem comandava o Departamento de Futebol Feminino. O clube entendeu que ela precisava de ‘novos ares’ e foi remanejada para a base masculina do Santos.
“Xavi passou por um processo ao longo dos anos. Foi formada aqui como atleta, cresceu profissionalmente dentro do Departamento, teve um ano difícil e entendemos em determinado momento que ela precisava de novos ares. Nossa diretoria entendeu que seria interessante para ela um remanejamento para trabalhar na base do Santos. É um dos Departamentos mais importantes do clube. Entendemos que para o clube e para ela que fosse remanejada. É onde a gente acredita que ela vá se desenvolver de agora em diante”, concluiu Picarte.
O Santos insiste, também no feminino, em premiar fracassos. Em vez de demitir quem participou do rebaixamento das Sereias, mantém a coordenadora. Assim como fez com Alexandre Derrota Gallo, Professor Presuntinho do BNH, Arzul, Carlito Macedo no masculino. Marcelo Teixeira é assim.
Olha futebol feminino para o Clube e os torcedores. Representa 00000-00000 isso é não representa nada. Por futebol feminino pode estar na 1′ na 2′ na 3′ na 4′ na 5′ em qualquer divisão pra mim não faz diferença alguma.
Correto, o presidente banana que não muda nada.