Tomás Rincón chegou ao Santos no meio da temporada de 2023 (Foto: Raul Baretta / Santos FC)

O Santos terá dois jogadores representando o clube na Copa América 2024. Um deles é Tomás Rincón, capitão da seleção venezuelana desde os tempos de base, o volante é um dos maiores nomes da “Vinotinto”, com um recorde de 132 partidas pela seleção nacional. A Venezuela estreia na Copa América neste sábado, contra o Equador. A seleção está no Grupo B, juntamente com Jamaica e México

Rincón se mostra confiante em repetir o sucesso da edição de 2011, quando a Venezuela chegou às semifinais e ele foi escolhido entre os 11 melhores jogadores do torneio. O volante lembra com carinho dessa participação e destaca a importância daquele momento em sua carreira.

“Aquela Copa foi especial para mim. Foi a minha primeira participação e fizemos a melhor Copa América da história do país e fui escolhido nos 11 melhores da competição. Uma Copa que nunca vou esquecer. Estamos entusiasmados, a ideia é continuar com o nosso trabalho feito no início das eliminatórias”, afirmou Rincón, demonstrando entusiasmo e otimismo.

Apesar do entusiasmo, Rincón mantém os pés no chão, ciente dos desafios que a seleção enfrentará. A maturidade e a experiência são características que ele faz questão de ressaltar, mostrando um equilíbrio entre a confiança e a cautela necessária para a competições.

“Não fizemos nada ainda, temos que manter o foco. O caminho é longo. Será um momento histórico. Temos uma geração linda, uma mistura de juventude e experiência, um bom equilíbrio, um corpo técnico capacitado e uma federação que está fazendo um ótimo trabalho”, elogiou o capitão, mostrando sua experiência e liderança.

Conhecido como “El General” desde seus tempos de Hamburgo, na Alemanha, Rincón destaca sua trajetória como líder da seleção venezuelana. Seu espírito de liderança foi desenvolvido desde as categorias de base.

“Tive a sorte de sempre ser considerado um líder ou uma pessoa influente no meu país. Fui capitão de todas as seleções, sub-15, 17, 20 e 21, e depois tentei levar a minha experiência na Europa a serviço da seleção”, comentou.

O apelido surgiu de uma partida memorável no Hamburgo, onde sua performance e gestos durante o jogo renderam a alcunha dada por um jornal local.

“El General começou na Alemanha, quando fui jogar no Hamburgo. Eu não falava muito alemão nem inglês e teve um clássico, onde joguei bem e gesticulava muito com as mãos para me comunicar e um jornal colocou no dia seguinte ‘O Hamburgo do General Rincón’ e todos começaram a me chamar assim”, recorda o jogador.

No Santos, Rincón teve uma rápida adaptação e sente-se acolhido pela torcida alvinegra. A recepção e a tradição do clube foram aspectos que conquistaram o jogador, que expressa sua gratidão e compromisso com o time.

“Estou muito feliz com a forma como me receberam no Brasil. Tenho muita gratidão por isso. Espero devolver com trabalho esse carinho. Estou orgulhoso de jogar no Santos, um time com tanta história, com tantos craques que vestiram essa camisa, começando pelo maior de todos os tempos, o Rei Pelé. O objetivo agora é subir para a Serie A e colocar o time onde merece estar”, concluiu o jogador.

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