O meia Cueva divide a opinião dos torcedores do Santos. Em enquete promovida pelo DIÁRIO DO PEIXE, 56,9% dos internautas afirmaram que não acreditam no sucesso do peruano no Peixe. No entanto, 43,1% dos participantes da enquete responderam que ainda acreditam que o jogador possa fazer sucesso no clube. A enquete contou com mais de 3.500 votos.
Segunda maior contratação da história do Santos, Cueva teve poucas chances com o técnico Jorge Sampaoli no primeiro semestre do ano passado e atuou apenas uma vez após a Copa América, na derrota para o Flamengo, no Maracanã.
A temporada ficou marcada por dois atos de indisciplina. Primeiro, o jogador se envolveu em uma confusão em casa noturna da cidade de Santos. Depois, faltou a um treinamento dos não relacionados e então foi afastado pelo superintendente Paulo Autuori.
Durante as férias, clubes do Peru, Argentina e México chegaram a demonstrar interesse na contratação do jogador, mas a negociação não evoluiu. O Santos passa a pagar neste ano a primeira parcela dos R$ 27 milhões pela compra do jogador ao Krasnodar, da Rússia.
Essa é mais uma contratação inexplicável (dentre tantas que acontecem no Santos FC). Assim como no caso do Damião, tinha tudo para dar errado. O pior é que o clube se comprometeu a pagar um dinheiro que não tem. Para se ter uma ideia de como os dirigentes do Santos não entendem nada, basta ver que nenhum clube, do mundo inteiro, se dispõe a desembolsar essa quantia absurda que o Santos paga para o Cueva. Valor muito acima do que o mercado entende que o jogador vale. Agora, o Santos ficou refem do Cueva. Se ele quiser jogar, diminui o prejuízo. Se não quiser jogar e resolver ficar de férias em Santos, não há o que fazer. O Santos vende joias e gasta tudo com tranqueiras. É preciso torcer para que o Jesualdo consiga fazer o milagre de recuperar o Cueva e o Uribe, e fazer o Jean Mota, o Arthur Gomes, o Tailson, e o Alexandre Tam se destacarem e conseguirem algum clube interessado. O Veríssimo, que o Peres achava que iria conseguir vender num leilão, ficou sem proposta. Situação difícil, para um clube que precisa vender de dois a três jogadores para manter o fluxo de caixa.