O Santos, do técnico Márcio Zanardi, estreia dia 3 de janeiro na Copinha (Crédito: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC)
A temporada 2019 terminou e o torcedor santista ficará até o final de janeiro sem os jogos do time profissional. Para matar a saudade, logo no começo de janeiro o Peixe estreia na Copa São Paulo de Futebol Junior, maior competição de base do futebol brasileiro.
O primeiro jogo do Alvinegro será dia 03 contra o Timon, do Maranhão, às 19h15. Já no dia 06 o duelo será diante do Olímpico, de Sergipe, também às 19h15. O último jogo da primeira fase será contra o time do Marília, dia 09, repetindo o horário. Todas as partidas da equipe serão realizadas na cidade de Marília.
O treinador dos Meninos da Vila na Copinha, Márcio Zanardi, deu entrevista ao podcast do Santos e falou sobre a preparação da equipe. Zanardi garantiu o Peixe jogando pra frente, buscando sempre o gol.
“A gente está usando os amistosos para que possamos tirar dúvidas, testar jogadores. Vamos com um time leve, com jogadores que gostam de ir para dentro. Esse é o DNA do Santos. Temos que melhorar cada vez mais para que o atleta chegue no profissional com essa característica”, destacou Zanardi, que também falou sobre o fato do time jogar em Marília.
“Lógico que o torcedor da Capital e da Baixada fica um pouco chateado (por estarmos longe). Na medida que formos passando de fase, vamos estar mais perto de São Paulo. Gostei da chave. Um lugar onde tem bastante santista”.
O Santos está no grupo 2 da competição. Os dois primeiros colocados de cada chave garantem vaga na próxima fase, quando começa o mata-mata. Esse ano a Copinha terá 128 times divididos em 32 grupos com quatro equipes em cada. Serão centenas de jogos por todo o Estado de São Paulo.
Se não golear o Timon, do Maranhão, e o Olímpico, de Sergipe, já coloca a garotada para estudar, porque no futebol não vai dar em nada. A primeira fase é muito fraca. Dizem que o principal objetivo da base e revelar jogadores para o time principal, mas, nos últimos anos, a base tem ido mal nas competições que disputa e também não revela nada. Os garotos entram em campo sob a grife “meninos da Vila”, com muita máscara, cabelos estilosos, chuteiras coloridas, mas nada de jogar futebol. Neste ano, o time sub 20/aspirantes foi mal, resultado das constantes alterações na equipe (jogadores puxados para o time de “sparrings” do Sampaoli e jogadores discutindo contratos), que deixou o time sem conjunto e organização tática, uma verdadeira bagunça. Até agora, a única coisa positiva que se pode atribuir ao Zanardi foi conseguir trazer o Allanzinho, da Portuguesa.