Era a décima partida do Santos na Libertadores daquele ano. Nas nove anteriores, cinco vitórias e quatro empates, o único time ainda invicto na competição. Mas a única derrota estava guardada justamente para aquele jogo. Dentro de casa, com a Vila Belmiro lotada, o Santos viu Jonatan Álvez cabecear pra longe o sonho do tetra em 2017. Nas quartas de final, o Peixe estava eliminado pelo Barcelona de Guayaquil.
“Pra ser sincero, dói. Nossa equipe vinha fazendo um baita campeonato, merecia aquilo, aquela classificação e chegar ainda mais longe, então dói, mas passou”, confessou Lucas Veríssimo em entrevista exclusiva ao Diário do Peixe.
“Que sirva de aprendizado, agora vai se iniciar uma nova competição. Nossa equipe mudou bastante, vem conhecendo o trabalho do Jair, está se adaptando e os resultados estão aparecendo. É continuar evoluindo”.
Naquela fatídica partida, o Santos entrou em campo com uma alteração que não havia sido treinada pelo então técnico Levir Culpi: Leandro Donizete na vaga de Jean Mota, que era o substituto natural do machucado Lucas Lima. Sem poder de criação, o time não conseguiu anotar o gol que o levaria para as semifinais.
Nesta quinta-feira o sonho recomeça. O Peixe estreia na Libertadores diante do Real Garcilaso, em Cusco, no Peru, às 19h15, a uma altitude de 3.400 metros.
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