O Santos teve uma atuação bastante fraca na vitória diante do Delfin na noite desta terça-feira, na Vila Belmiro, pela segunda rodada da Copa Libertadores. O zagueiro Lucas Veríssimo fez o gol e foi um dos poucos destaques da noite, que não teve a inspiração dos atacantes. Confira a avaliação do DIÁRIO
Everson – Seguro sempre que exigido, o goleiro fez boas defesas quando o adversário acertou a pontaria, mas não teve tanto trabalho. NOTA: 7,5
Pará – Líder da equipe dentro de campo, o lateral gritou e cobrou o jogo inteiro. No geral, fez um jogo regular, melhor defensivamente do que ofensivamente. NOTA: 7
Lucas Veríssimo – Fez uma grande partida defensivamente, mas também se destacou no ataque: subiu bem no cruzamento de Sánchez e abriu o placar na Vila Belmiro. NOTA: 8
Luan Peres – Fez uma partida regular. Não comprometeu na defesa, mas chegou a dar um susto quando recuou fraco demais para Everson e obrigou o goleiro a dar um bico na bola. Além disso, levou seu segundo cartão amarelo em dois jogos nesta Libertadores. NOTA: 6
Felipe Jonatan – Fundamental defensivamente, mas pouco participativo no setor ofensivo. Faltou equilíbrio entre as funções para fazer uma partida impecável. NOTA: 7
Jobson – Muito bem na saída de bola, demonstrando cada vez mais qualidade no passe e inteligência para iniciar jogadas. Fez uma partida segura e ganhou mais pontos com Jesualdo. NOTA: 7,5
Diego Pituca – Foi um dos que mais se movimentou no Santos no primeiro tempo. Participativo, o volante buscou jogo e tentou criar jogadas. Porém, caiu de rendimento na segunda etapa e “sumiu” nos minutos finais. NOTA: 6,5
Carlos Sánchez – Fez um grande primeiro tempo. Buscou jogo, trocou passes, e ainda colocou a bola na cabeça de Lucas Veríssimo para abrir o placar. Porém, teve uma queda de rendimento no segundo tempo e apareceu menos na partida. NOTA: 7
(Evandro – Jogou pouco)
Soteldo – Fez uma partida bem abaixo do que estamos acostumados a ver. Apagado no ataque, o venezuelano teve uma noite de pouca inspiração na Vila Belmiro. NOTA: 4,5
Eduardo Sasha – Não teve grande atuação, assim como seus outros companheiros de ataque. Se movimentou bastante, mas a bola custou a chegar. Saiu com dores na metade do segundo tempo. NOTA: 6,5
(Arthur Gomes – Entrou no lugar de Eduardo Sasha no segundo tempo, mas participou pouco da partida, e quando teve chances, não aproveitou. NOTA: 4)
Kaio Jorge – Atuando como referência no ataque, o Menino da Vila teve apenas uma chance clara, quando se movimentou bem dentro da área e cabeceou com perigo. Assim como Sasha, Kaio sofreu porque a bola custou a chegar. NOTA: 6,5
(Yuri Alberto – Assim como Arthur Gomes, o atacante entrou no segundo tempo e não conseguiu fazer uma boa partida. Errou passes e desperdiçou chances. NOTA: 4)
Jesualdo Ferreira – Escalou a equipe em um 4-3-3 que prometia ser ofensivo e intenso, assim como foi no último sábado, na vitória sobre o Mirassol. No entanto, não conseguiu fazer a equipe ter o mesmo rendimento e deu sorte em não sofrer o empate quando o Delfin melhorou em campo. Resultado importante, mas ainda precisa melhorar o futebol do time. NOTA: 6
O Everson jogou a bola várias vezescparaca lateral, devolvendo a posse de bola. O Para não deu opção pelo lado dieito e foi lento. O Luan Peres parecia beque de fazenda, chutando para qualquer lado. O Felipe Jonatan sempre deixa espaço as suas costas. O meio de campo foi pouco criativo e errou passes ridículas. O Sasha continua perdido no esquema do Jesualdo. O Kaio Jorge recebeu poucas bolas em condição de finalizar e parece que, igual ao Yuri Akberto, não sabe cabecear. O Siteldo foi muito prejudicado pelos passes errados e pela lentidão da equipe. Não teve espaço para correr. Quando recebia a bola, a marcação estava encaixada, dobrada. O jogo mostra que o time, de fato, não evoluiu, como chegou dar a impressão após o jogo contra o Mirassol. O Santos FC continua lento na transição, sem criatividade no meio e com poucos jogadores chegando na área adversária. O esquema do Jesualdo produz um futebol medíocre e irritante.