Santos
Um dos capitães do Santos, Victor Ferraz e o meia Jean Mota compareceram no velório de Coutinho, na tarde desta terça-feira, no salão de mármore da Vila Belmiro. A dupla treinou normalmente no CT e na sequência foi representar a equipe na cerimônia do ídolo. Ferraz recordou histórias que Coutinho contou a ele e o marcou, além de ter lamentado a perda
“É um momento triste, não só para o Santos, mas para o futebol brasileiro. Pegou a todos de surpresa. Mesmo não trabalhando, era presente em alguns momentos com a gente. Tive algumas oportunidades de estar junto em eventos do grupo, jantar, churrasco e convidávamos essa geração. Ia, contava histórias e falava como era diferente o futebol. Se hoje jogamos num clube desse tamanho, com camisa tão pesada, é por causa dele e daquela geração”, disse.
“Eu não tive oportunidade de ver o Coutinho jogando em si, mas conversei, escutei histórias. As que mais me chamam a atenção são as excursões. De como era diferente enfrentar viagens. Reclamamos de uma conexão, viagem de 10 ou 12 horas, viajavam 36, 40 horas para jogar no outro dia. Fica um exemplo muito grande e o mínimo era vir, dar uma força. Eu já orei pela família para que Deus possa consolar”, emendou.
Já Jean Mota crê que o ídolo será eternizado por sua história com Pelé e como jogador e o usa de espelho no futebol.
“Uma perda muito grande, para nós e para o futebol. Um ídolo. Serve de espelho para muitos jogadores, inclusive para mim. Um ídolo, viemos prestar solidariedade às famílias”, explicou.
“Acho que vai ficar eternizado, vi vídeos e todo mundo fala dessa parceria. É uma parceria que será lembrada para sempre”, concluiu.
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